sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Fadiga


A definição de fadiga é muito ampla, assim como sua etiologia e sintomatologia. Fadiga é a incapacidade de continuar um exercício; é, ainda, o estado de depleção de energia. Não existe um único medidor de fadiga e sua avaliação pode ser subjetiva ou, quando medida no exercício, o momento que o indivíduo interrompe o exercício por não conseguir ir adiante.
No exercício, as causas da fadiga englobam: Depleção dos sistemas energéticos (1); o acúmulo de subprodutos metabólicos (2) ; o sistema nervoso (3) , e a falha no mecanismo contrátil das fibras (4).
No entanto, nenhum desses fatores explica isoladamente o mecanismo de fadiga. Além disso, a sensação de fadiga pode ser influenciada por fatores externos, como o ambiente, a temperatura, a alimentação, a motivação, e o estado de treinamento do indivíduo.


Vamos ver cada uma das causas:
1 - Depleção dos sistemas energéticos:

Creatina fosfato.
O mecanismo creatina fosfato foi visto nesse post anterior. Ela é usada para ressíntese de ATP. Durante o exercício, a depleção de creatina fosfato ocorre rapidamente, no entanto o ATP pode ser ressintetizado por outras vias. No entanto, a capacidade de repor o ATP  por essas outras vias, é mais lenta (pois têm mais etapas para produção de ATPs, como vimos nos posts anteriores). Assim, a concentração de ATP também cai. Na exaustão total, tanto o ATP quanto a creatina fosfato podem ser depletadas.

Por isso, há a necessidade do atleta controlar a taxa de esforço com um ritmo adequado no início do exercício.  Assim, a creatina fosfato e o ATP não são depletados rapidamente.

*No próximo post, falaremos sobre a depleção de glicogênio
** Referência: Fisiologia do esporte e do exercício. Wilmore & Costill

2 comentários:

  1. Melhor Blog que já li na minha vida!
    Estou indo para a segunda rodada. Quando mais leio ele mais entendo sobre o assunto. Muito grato!

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  2. Obrigada, Rafael. Em breve concluírem o tópico sobre fadiga.

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