domingo, 17 de fevereiro de 2013

Metabolismo aeróbio e anaeróbio

             Outra forma de fornecer energia, de forma rápida, para os músculos é através do sistema do glicogênio-ácido láctico ou também chamado de metabolismo anaeróbico láctico. Vimos, no post anterior, que o sistema do fosfagênio, fornece energia para 8 a 10 segundos de exercício intenso, porém se precisamos continuar o exercício, com intensidade um pouco mais reduzida, entra a degradação do glicogênio armazenado nos músculos. O glicogênio é um grande polímero de glicose e sua quebra é chamada de glicogenólise, formando glicose. A glicose, então nesse caso, será a fonte de energia, mas ela precisa ser quebrada para formar a energia que a célula muscular precisa, o ATP.  A quebra da glicose é chamada de glicólise.
             Durante a glicólise, cada molécula de glicose é desdobrada em duas moléculas de ácido pirúvico que penetram nas mitocôndrias das células musculares onde são convertidos em ácido láctico. Esse sistema pode proporcionar 1,3 a 1,6 minutos de atividade muscular máxima. Todavia, se houver oxigênio essas moléculas de ácido pirúvico podem reagir com o oxigênio, propiciando maior quantidade de ATPs e, consequentemente mais minutos de atividade muscular. Essas reações com o oxigênio são feitas por mais etapas e demandam mais tempo, e a intensidade do exercício é reduzida. A fonte de energia na presença de oxigênio é denominada metabolismo aeróbio e, além da glicose, outras fontes de energia, como proteínas e lipídios podem se utilizadas. Nos próximos posts veremos como ocorrem essas reações e as etapas da quebra da glicose com e sem a presença de oxigênio. 

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